O que hoje tomamos como garantido, em tempos era um luxo. Fique a conhecer a história da sanita!
As histórias das casas de banho coletivas públicas, originais das cidades greco-romanas, são hoje senso comum e revividas até com espanto. No entanto, pouco se fala da história da sanita, essa peça que hoje é presença obrigatória em qualquer espaço residência, comercial ou industrial.
Foi no século XVI, mais concretamente em 1596, que um senhor britânico, chamado John Harrington, afilhado da Rainha Elizabeth I, criou o conceito de sanita moderna. Como facilmente se pode imaginar, esta invenção começou por ser apenas um privilégio das famílias mais abastadas. Só depois com as Revoluções Industriais esta inovadora solução começou a ser produzida em larga escala.
Em 1778, a sanita inventada por Harrington ganhou uma evolução que se tornou fundamental, a descarga hídrica. Esta engenhosa solução foi da autoria de um mecânico, também inglês, chamado Joseph Branah. Desde então, desenrolou-se uma série de evoluções paralelas, com complexos sistemas de esgotos que transportavam as descargas par zonas de despejo.
Mais de um século depois, foi Thomas Twyford, outro inglês, quem teve a ideia de criar as primeiras sanitas em porcelana, que substituíram as suas homólogas, até então, feitas em madeira. Só a partir dos séculos XIX e XX é que as casas de banho, com sifão, começaram a ser uma norma nas residências.
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Nota final para as casas de banho públicas. Apesar de terem nascido sob a forma de casas de banho coletivas, nas cidades greco-romanas, foi em Paris que, em 1739, nasceu a primeira casa de banho pública moderna, devidamente dividida por sexos.